Olá pessoas que amo de todo coração, aproveitando o momento que vivemos (semana santa) irei contar para vocês quando pela primeira vez me senti verdadeiramente tocado pela Paixão de Cristo.
Quando eu era um pivete "que calado estava errado" tinha o costume de no feriado de semana santa ir com minha avó (evangélica) e minha mamaẽzinha "curtir" a sexta feira da paixão no evento "Sermão do Monte" que na época era realizado na praça em frente ao 28 BC, era muito louco, rolava uma encenação a estilo "Nova Jerusalém", eu comia que só, corria feito um louco de um lado para outro, me divertia como nunca. Para mim a sexta da paixão era a sexta da diversão.
Quando fui ficando mais moçoilo fui apresentado ao verdadeiro sentido da sexta-feira santa, mas confesso que não me dizia absolutamente nada, para mim não passava de mais um feriado católico e que para minha alegria transformava o final de semana em três dias, nessa época eu já fazia parte de grupo de jovens, mas preciso ser real com vocês não tinha vivido nenhuma experiência que me tocasse para a sexta santa, até que...
Em 2004, isso mesmo a 11 anos atrás (nesse exato momento se Camila estiver lendo esse texto ela estará me chamando de velho), fui apresentado ao filme Paixão de Cristo, não o dá globo e sim aquele bem realista com sangue, cuspi, pregos e etc..., confesso que a primeira vez que vi tremi nas bases, foi muito chocante observar que imagem que eu tinha de Jesus como um ser imbatível e sobrenatural foi literalmente destruída pela sequência de golpes, isso mudou positivamente a percepção sobre a minha fé, mas não foi esse o fato que mais me marcou na sexta feria santa.
Em 21 de março de 2008, esse dia jamais esquecerei, acordei em meu quarto muito cedo naquele dia liguei minha TV e sintonizei na Cancão Nova e lá estava passando a Celebração da Paixão Cristo do vaticano e fui ali acompanhando a belíssima celebração e aos poucos fui me envolvendo e sentindo algo em mim, uma estranha e indescritível sensação de culpa, naquela manhã chorei recluso em meu quarto e permaneci lá em silêncio até a hora da celebração da paixão na igreja do Espírito Santo, lembro que quando saí de casa a sensação era de que estava indo a um velório de um grande amigo ou um parente que tinha acabado de falecer.
Aquela sexta-feira para você pode ter sido só mais uma de um bom feriado e enquanto você se divertia com seus amigos, Jesus transformava mais um vida, daquela vez foi a minha.
Até a próxima ...
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